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Aprenda a Tratar Perda de Olfato com Aromaterapia

Anosmia, este é o nome dado à perda do olfato que, muitas vezes, é um dos poucos sintomas que pacientes positivos em casos leves da COVID 19 sentem. Tanto a perda do olfato como a perda do paladar são tão comuns que muita gente já as usa como um sinal de alerta de que provavelmente estão acometidas pelo vírus.

Além disso, também são comuns casos que, mesmo após livres do vírus, pacientes demoram a ter seu olfato e paladar de volta. O retorno do olfato parece estar relacionado à gravidade da infecção, mas números mostram que a perda do olfato e do paladar parece persistir em aproximadamente 10% dos pacientes afetados após 6 meses.


O CDC, que é o Centro de Controle e Prevenção de Doenças nos EUA, estima que este ano 150.000 americanos sofrerão perda permanente do olfato decorrente da COVID.


A magnitude desse comprometimento na saúde, segurança e qualidade de vida é verdadeiramente sem precedentes e torna o transtorno olfatório pós-COVID um problema de saúde pública.


Há uma necessidade grande de identificar tratamentos eficazes.


Por conta disto, há muitas pesquisas acontecendo ao redor do mundo tentando nos dar mais informação e como resolver o problema.


Uma das formas em que cientistas e médicos estão buscando ajuda no tratamento da perda de olfato é usando a AROMATERAPIA.


Num estudo publicado na revista The Laryngoscope, pesquisadores analisaram dados de pacientes com disfunção olfatória pós-infecciosa que procuraram atendimento na Alemanha.


Os pacientes deste estudo receberam uma variedade de kits de treinamento olfativo com diferentes aromas, incluindo eucalipto, limão, rosa, canela, cravo, lavanda e tomilho. Eles foram testados no início para ver como eles conseguiam cheirar os diferentes odores e, em seguida, testados novamente após meses de treinamento olfativo.


Os pesquisadores descobriram “melhorias clinicamente relevantes” na função olfativa geral em pessoas que tinham um olfato mais baixo no início do estudo.


O treinamento do olfato é uma prática que expõe repetidamente o paciente a vários cheiros, em um esforço para ajudar a aumentar a capacidade única do nervo olfatório de se regenerar.


O nervo olfatório é um par de nervos cranianos que transmitem informações ao cérebro a partir de receptores de odores no nariz. É claro que esta regeneração não acontece da noite pro dia, então o treinamento deve ser encarado como algo que levará um tempo até o olfato voltar ao normal.


Os tipos de Óleos Essenciais usados podem ser diferentes, as evidências mostram que é importante escolher óleos de diferentes categorias como florais, amadeirados, herbais, mentolados etc.


Evidências também mostraram que protocolos mais longos produzem resultados melhores, por isso alguns médicos já indicam iniciar o treinamento assim que o paciente relata a perda de olfato e paladar por que este tratamento não tem efeitos colaterais e nenhum tipo de desvantagem ou reação com os medicamentos usados no tratamento da COVID19.


Montar um kit é fácil!


Você precisará de:


- Quatro frascos de vidro de cor âmbar com tampas (vidros transparentes não podem ser utilizados pois os óleos são fotossensíveis).

- Algodão.

- Quatro Óleos essenciais. Os quatro originais são rosa, limão, cravo e eucalipto, mas você pode escolher o óleo que quiser.

- Adesivos ou outra forma de etiquetar e você saber qual vidro tem qual aroma.


Faça bolinhas de algodão que caibam no fundo dos frascos e coloque uma em cada frasco. Adicione algumas gotas dos óleos essenciais a cada um dos frascos e tampe-os.

Rotular os frascos e as tampas é importante, já que não se sente os cheiros.


E como fazer o treinamento?


É interessante manter os frascos de treinamento do olfato em algum lugar que a pessoa lembre-se de usá-los duas vezes por dia.


Um bom lugar é ao lado da cama. Dessa forma a pessoa lembrará de usá-los logo ao acordar e antes de dormir. Mas se preferir a pessoa pode andar com eles e usá-los durante o dia.


É importante lembrar de não fazer o tratamento direto dos frascos dos óleos essenciais, que são caros e têm uma vida útil limitada quando ficamos usando assim.


O orifício no frasco de óleo essencial é pequeno e não oferece uma experiência sensorial satisfatória pro treinamento, também. Além disso, há o risco de tocar o óleo essencial direto no nariz e isso pode ser irritante para a pele.


O treinamento do olfato é feito em um momento tranquilo do dia, sem distrações. A pessoa deve se concentrar na experiência e não julgar o que está acontecendo. Se o cheiro parecer distorcido, tudo bem.


É importante deixar claro que se for impossível montar um kit de treinamento olfativo com Óleos Essenciais, pode-se usar plantas de onde os óleos são extraídos. Por exemplo, cravos, casca de limão, pétalas de rosa ou folhas de eucalipto. Apenas lembre-se que, comparado aos óleos essenciais, o cheiro em uma folha ou pétala é mais fraco e dura menos tempo.


O velho ditado, "Devagar se vai longe", adquire um novo significado quando aplicamos às perdas associadas ao COVID-19. Essas perdas nos desafiam a sermos mais atentos, mais autoconscientes e, em última análise, mais resilientes. É preciso ser paciente e aprender a valorizar os avanços graduais.


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